Não sou de me esquecer de um amigo. Pudera eu esquecer tão logo daquele que me inspirou a escrever tal conto atarantado.
Prólogo
Era mais um pacato fim de tarde na Terra mas que teria um desfecho jamais imaginado pela Dona Aranha, que não subira pela parede porque preferira a rota da casca grossa do caquizeiro.
D. Aranha estava pesada e cansada e teria de fazer muita força em suas oito longas patas para transportar as centenas de filhotes que acabaram de nascer, os quais nomeou, um a um, de Aranha. O ninho fora destruído depois de alguns erros de cálculos de engenharia cometido por um verme que por ali escavara e que desaparecera na terra no segundo seguinte, com medo de ser devorado sem qualquer requinte.